quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Me tornando vento
Relacionamentos para mim sempre foi sinônimo de prisão e sufocamento.
Até que chegou alguém que me abriu os olhos, e me mostrou que as correntes que me prendiam sempre estiveram destrancadas, só faltava eu abrir.
Ela é feita de vento, um espírito livre e me chamou para correr com ela. Mas o medo, o implacável zelador da minha prisão ficava de guarda na porta com um sorrisinho cínico.
Ele me dizia "pode passar, eu deixo... Mas como você, homem que passou anos preso em uma pequena cela irá lidar com a amplitude da liberdade? É algo que vc sempre desejou, mas não sabe como usufrui-la. Troque essa liberdade desconhecida pela sua cela limitada, segura e já bastante conhecida sua. Se sair, você se perderá na vastidão e apenas dor irá ao seu encontro."
Hesitei, meu coração batia forte, olhava para as correntes que me prendiam e ouvia elas chamando meu nome.
Fechei os olhos e ouvi apenas a voz dela dizendo "tudo está bem".
Com uma única palavra ordeinei: SUMA! E o medo se foi, acuado, pragejando que iria me arrepender.
Em sua defesa surge, então, o passado, grande amigo do medo, que sempre passava em minha antiga cela para me importunar e irritar.
Eu o prendi nas correntes e o selei com uma gigantesca pedra.
De passo em passo vou ao encontro dela, para aprender a me tornar vento. Ela está de braços abertos à minha espera.
Às vezes dou uns topeções, às vezes tenho dificuldade de dar um ou outro passo. Lá ao longe ouço aquele risinho cínico do medo, sempre escondido em alguma sombra pronto para me apunhalar e me levar de volta. Confesso que olho para trás... Mas muito raramente. Estou feliz por estar escorregando menos também.
No mundinho da minha cela, paradoxalmente, era senhor de si, confiante, sabia exatamente como as coisas eram e até onde eu podia ir.
Neste novo mundo de liberdade eu estou completamente perdido sem a menor noção para onde vou ou onde irei parar... E EU ESTOU ADORANDO.
Ela, tampouco, sabe as respostas dessa questões mas ela é folha ao vento. Ela voa e se diverte.
Eu não sei onde e como essa aventura vai acabar... SE acabar um dia. Mas será uma viagem que valerá a pena. Enquanto isso aprendi com ela e me tornei vento, correndo livremente sem destino ou pressa... apenas... correndo...
Encontrei um dicionário, e nele aprendi:
Relacionamento é sinônimo de leveza, completude, felicidade, confiança, companheirismo e amor.
Até que chegou alguém que me abriu os olhos, e me mostrou que as correntes que me prendiam sempre estiveram destrancadas, só faltava eu abrir.
Ela é feita de vento, um espírito livre e me chamou para correr com ela. Mas o medo, o implacável zelador da minha prisão ficava de guarda na porta com um sorrisinho cínico.
Ele me dizia "pode passar, eu deixo... Mas como você, homem que passou anos preso em uma pequena cela irá lidar com a amplitude da liberdade? É algo que vc sempre desejou, mas não sabe como usufrui-la. Troque essa liberdade desconhecida pela sua cela limitada, segura e já bastante conhecida sua. Se sair, você se perderá na vastidão e apenas dor irá ao seu encontro."
Hesitei, meu coração batia forte, olhava para as correntes que me prendiam e ouvia elas chamando meu nome.
Fechei os olhos e ouvi apenas a voz dela dizendo "tudo está bem".
Com uma única palavra ordeinei: SUMA! E o medo se foi, acuado, pragejando que iria me arrepender.
Em sua defesa surge, então, o passado, grande amigo do medo, que sempre passava em minha antiga cela para me importunar e irritar.
Eu o prendi nas correntes e o selei com uma gigantesca pedra.
De passo em passo vou ao encontro dela, para aprender a me tornar vento. Ela está de braços abertos à minha espera.
Às vezes dou uns topeções, às vezes tenho dificuldade de dar um ou outro passo. Lá ao longe ouço aquele risinho cínico do medo, sempre escondido em alguma sombra pronto para me apunhalar e me levar de volta. Confesso que olho para trás... Mas muito raramente. Estou feliz por estar escorregando menos também.
No mundinho da minha cela, paradoxalmente, era senhor de si, confiante, sabia exatamente como as coisas eram e até onde eu podia ir.
Neste novo mundo de liberdade eu estou completamente perdido sem a menor noção para onde vou ou onde irei parar... E EU ESTOU ADORANDO.
Ela, tampouco, sabe as respostas dessa questões mas ela é folha ao vento. Ela voa e se diverte.
Eu não sei onde e como essa aventura vai acabar... SE acabar um dia. Mas será uma viagem que valerá a pena. Enquanto isso aprendi com ela e me tornei vento, correndo livremente sem destino ou pressa... apenas... correndo...
Encontrei um dicionário, e nele aprendi:
Relacionamento é sinônimo de leveza, completude, felicidade, confiança, companheirismo e amor.
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