A formiga e a Cigarra

A raposa, muito curiosa, fica ali do seu abismo observando os arredores. Acredita que o esperto aprende com os próprios erros, mas o sábio aprende com o erro dos outros...

Em meio à essas observações, notou uma coisa muito peculiar: A raposa viu que durante a primavera, as formigas trabalhavam arduamente, incansavelmente, dia após dia, sob sol e sob chuva.

Enquanto isso, as cigarras também trabalhavam, mas cantavam bastante, brincavam, contavam piadas e davam muitas gargalhadas.

Todos admiravam as formigas pela sua disciplina e comprometimento com o trabalho e repreendiam as cigarras pelas suas displicência e alegria. Tanto que até outros seres imitavam as formigas, exemplo, as abelhas coletando pólem, os esquilos nozes e os cães interrando ossos.

As estações se passam e o inverno finalmente chega.

As formigas presas no formigueiro tem alimentos em abundância e se fartam de tanto comer. Mas morrem de tédio.

Só sabem falar de metas e diretrizes operacionais para que na primavera as jovens formiginhas consigam ainda mais alimento e sigam seus passos.

Já as cigarras, não possuem abundância e até passam por uma ou outra dificuldade... Mas a cada dia é uma festa, todos ouvem suas gargalhadas quando estão reunidas relembrando das histórias da primavera que passou.

As formigas ouvem as gargalhadas e recriminam. Dizem para as formiguinhas que duranta a primavera tem que se trabalhar duro para garanti um bom inverno. Mas lááááá no fundo, sente um grande arrependimento e uma grande pontada de inveja.

A raposa comunga com as cigarras... De que adianta passar a primavera inteira procurando por riquezas quando se passará o inverno desprovido de um dos bens mais inestimáveis, Alegria, boas lembranças, bons amigos e uma história que vale a pena ser contada...